A testosterona é um hormônio sexual masculino, presente tanto nos homens quanto nas mulheres.
No homem, a testosterona tem um papel importante na estimulação de órgãos sexuais, especialmente durante a puberdade, contribuindo na produção e secreção de glândulas na pele, favorecendo o desenvolvimento muscular e ósseo e na produção de espermatozoides nos homens.
Na mulher, a testosterona tem um papel fundamental na libido, surgimento de acne e aparecimento de pelos corporais.
A testosterona no homem tende a cair a partir dos 40 anos de idade, pois neste período ocorre um aumento dos valores da globulina ligadora de hormônios sexuais, no qual tem o papel de se ligar a molécula da testosterona, deixando a mesma inativa.
SINTOMAS E DIAGNÓSTICO DO HIPOGONADISMO
Geralmente, os sintomas mais importantes são os sexuais como baixa libido, disfunção erétil e distúrbios ejaculatórios. Outros sintomas com menor especificidade são fadiga, indisposição, fraqueza, aumento da gordura abdominal, diminuição da massa muscular (massa magra), osteopenia, osteoporose e anemia.
O diagnóstico de hipogonadismo ou baixa testosterona é feito através de sinais e sintomas de baixa testosterona associado a valores de testosterona total, abaixo de 300 a 350 ng/dl, de acordo com a entidade médica.
É importante deixar claro que não dosamos níveis de testosterona em mulheres pela baixa sensibilidade que temos nos exames disponíveis no mercado. O exame padrão ouro para medição de testosterona é a cromatografia líquida seguida da espectrometria de massas.
TRATAMENTO PARA REPOSIÇÃO HORMONAL COM TESTOSTERONA
Há maneiras de aumentar a testosterona de uma forma natural:
_ter uma vida saudável;
_controle da dieta;
_atividade física regular;
_sono adequado
É importante citar que uma vida sedentária, consumo de bebida alcoólica, tabagismo e uso de drogas podem piorar níveis normais de testosterona.
O tratamento do hipogonadismo masculino se baseia na terapia de reposição de testosterona, bastante eficaz e segura.
Em indivíduos que precisam preservar sua fertilidade, o tratamento se baseia na reposição de gonadotrofinas.
É necessário o acompanhamento regular com um urologista.
Não existe idade mínima ou idade máxima para se realizar a reposição de testosterona.
A via de administração da testosterona varia de acordo com o paciente. A administração pode ser oral, bucal, nasal, intramuscular, transdérmica (gel ou adesivos) ou subcutânea a depender da clínica e preferências de cada paciente.