A oxandrolona é um esteróide anabolizante androgênico que se origina do DHT (diidrotestosterona). Embora tenha sido amplamente usada no passado para tratar pacientes com HIV em estágio terminal, hepatite alcoólica, síndrome de Turner e retardo de crescimento, agora é liberada pela FDA para o tratamento de grandes queimaduras, infecções crônicas, traumas graves, catabolismo proteico, perda de peso após cirurgias e dor óssea causada por osteoporose. Estudos mostram que a oxandrolona é segura para uso a longo prazo e tem baixa toxicidade.

A oxandrolona tem sido  frequentemente usada para ganho de massa muscular ou para tratar distúrbios relacionados ao metabolismo. 

Ela tem um grande potencial anabólico e baixo potencial androgênico, o que significa que os riscos de efeitos colaterais, como oleosidade, acne, queda de cabelo e aumento prostático, são baixos em comparação com os benefícios de ganho de massa muscular. No entanto, a oxandrolona tem a capacidade de inibir o eixo hipotálamo da hipófise gônada em homens, e, portanto, deve ser usada sempre em conjunto com a testosterona, enquanto nas mulheres, pode ser usada isoladamente.

Na Urologia, a oxandrolona tem uma aplicação importante, especialmente no tratamento do hipogonadismo masculino. Estudos recentes apontam sua utilidade no tratamento da sarcopenia e na recuperação de grandes cirurgias urológicas. A oxandrolona é o esteróide que com mais estudos clínicos depois da testosterona. A oxandrolona possui estudos em fase IV, ou seja, estudos que avaliam seus efeitos colaterais a longo prazo. 

É importante ressaltar que as pessoas que fazem uso de anabolizantes devem procurar aconselhamento médico frequente para o manejo adequado de seus casos.

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