O exame de teste de ereção é normalmente indicado para pacientes com queixa de disfunção erétil.
A disfunção erétil tende a afetar 50% dos homens com idade acima dos 40 anos.
O exame, teste de ereção fármaco induzido, consiste na administração de um medicamento que promova a ereção de um paciente. Normalmente o teste de ereção é realizado pela via peniana (intracavernosa), mas pode ser realizado por medicamento oral.
A realização ou não do exame será decidido em conjunto, urologista e paciente, no momento da avaliação médica. Obrigatoriamente, o paciente é orientado sobre o exame, assim é solicitada a assinatura de um termo de consentimento antes da realização do mesmo.
Após a aplicação do medicamento, o urologista aguarda 30 minutos para ver qual é a resposta erétil ao teste. Essa resposta auxilia na avaliação do grau de acometimento do paciente.
Geralmente a medicação aplicada deriva da combinação de prostaglandina, papaverina e fentolamina, de acordo com as características individuais de cada paciente.
O risco é que em alguns casos, após uma hora da aplicação do medicamento, o pênis, 100% ereto não torna-se flácido, caracterizando-se a manutenção indesejada da ereção. Nesses casos, aplica-se medicação antídoto, cortando de forma imediata, a resposta erétil.
O teste de ereção tem a capacidade de retornar de forma imediata o padrão erétil do paciente, melhorando sua auto estima além de servir de aprendizado para uma forma de administração de medicamentos que os pacientes até então não tinham tido contato.
Não pode haver confusão entre o teste de ereção com o tratamento final para disfunção erétil.
O teste tem papel fundamental na avaliação e diagnóstico de disfunção erétil antes de iniciar o tratamento.
O tratamento final vai depender da resposta ao teste, no qual pode ser medicamento oral, intra-cavernoso ou até mesmo colocação de prótese peniana.